“Retiraram-se,
pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de
padecer afronta pelo nome de Jesus.” (Atos 5: 41).
Os discípulos foram presos e são libertos. Saem da
prisão.
O que ocorre em seguida, não foi uma celebração de
triunfo, nem uma sessão de testemunhos de quão grande é Deus, e como ele é o
Senhor do livramento.
Não. Apesar do livramento, o que motiva os discípulos a celebrarem não é o que Deus fez por eles, mas o que eles fizeram para Deus.
Sim, penso que nos dias de hoje a gente só sabe ver o
triunfo e o livramento. Celebramos o Deus que livra, o Deus que dá, o Deus que
cura, o Deus que resolve as coisas pra gente.
Sabemos celebrar o triunfo, mas não sabemos viver por uma
causa.
A celebração dos discípulos não é por um Deus que os fez
triunfar, mas por um Senhor que viu neles a condição de lhes dar uma causa pelo
qual, estariam aptos para sofrerem, inclusive sendo presos. Sim a celebração destes
homens não era por causa de um Deus que faz, mas pelo um Deus que É. E sendo os
torna dignos de viverem e sofrerem por sua causa.
Viver por uma causa não denota sucesso. Às vezes o que
segue são apenas vergonha e fracasso comparado aos moldes de vida que a
religião de mercado instituiu como verdade: Você deve triunfar.
Portanto antes que você se decepcione com a falta do
resultado esperado pelo triunfalismo barato que te impuseram, lembre-se, antes
de tudo aprenda a viver pela causa da sua fé, e não pelo resultado dela.
Qual é a tua causa?
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