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quarta-feira, 2 de março de 2011

DEUS, ABRAÃO E NOSSA CHAMADA MISSIONÁRIA


DEUS

Deus sempre tem um plano estratégico para cumprir seus desígnios. Tudo começa com Deus, dentro de uma visão ainda invisível ao Homem. O chamado de Deus para Abraão foi para que este vislumbrasse aquilo que, ainda era invisível aos seus próprios olhos “Uma terra que te mostrarei...”. É assim que Deus trabalha, revelando seus planos somente à medida que aceitamos sua vontade. Então, para caminhar com Deus, neste caminho missionário de proclamar sua glória, acima de tudo com nossa vida e vocação, é necessário, primeiro, atender sua vontade mesmo não sabendo onde ela pode nos levar. “Eu convido você a abraçar esta causa, a correr este risco, a apegar-se a esta visão mesmo que as questões mais primordiais de sua vida permaneçam sem as imediatas respostas, uma coisa sempre será certo, o final será de benção...” Em ti serão benditas todas as famílias da terra...”.

ABRAÃO

Abraão é convidado a deixar tudo. Sair é um chamado para não levar nada. Sair traz a idéia de romper com os vínculos imediatos de uma existência. Inclusive usamos um termo que denota bem esta idéia: "Eu saí às pressas” para explicarmos, às vezes, o motivo de termos deixado algo para traz. Não podemos levar o estilo de vida antigo para dentro do chamado de Deus. Abraão não foi chamado apenas para sair de uma região geografia, ele foi chamado a sair de um estilo de vida, que não combinava com a nova proposta vocacional de Deus. Ainda percebo ser assim, quando se trata de uma postura pessoal diante da proposta Divina de uma chamada. O velho sempre deve ficar pra traz. Velhos anseios, velhos sonhos, velhas idéias de mundo, de hábitos, de vontades. Para viver a proposta do chamado de Deus é necessário sair, sair de si mesmo.

NOSSA CHAMADA MISSIONÁRIA

As implicações para nossa chamada são muitas, entretanto duas são de extrema importância. Primeira nossa chamada não é nossa é de Deus. É Ele quem chama, quem orienta onde devemos i,r e nos pede para confiar mesmo quando não sabemos onde ela nos levará. A chamada não é minha, não sãos os meus planos que Deus abençõa, não são as minhas estratégias que funcionam, não são as minhas capacidades que faz a diferença, e sim e apenas isso, a minha obediência diante do desafio de ser benção para aqueles que Deus quer buscar. Para viver uma grande chamada é necessária uma grande obediência. Segunda, se eu não aprender a sair, eu não posso entrar na visão Divina. Este sair não é apenas geograficamente, talvez sair de um determinado lugar é até tarefa fácil, entretanto tirar determinados lugares com suas cargas existenciais de dentro do ser é o grande desafio que temos de enfrentar. Este foi o desafio de Abraão, não apenas sair do seu país, da sua casa e da sua família, mas deixar todas as cargas existenciais de tais relacionamentos e esvaziar-se de tudo, para entrar na visão de Deus, vazio. Eis ai onde começa nossa chamada missionária: quando esvaziamos nosso ser de tudo que carregamos como vontades e fixações e permitimos por vazios estarmos, que Deus nos encha de uma nova perspectiva, que nos convida a caminhar, apenas, na dependência de sua perfeita vontade. E a isso nós podemos chamar de fé.

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